Como parte do acordo de cessar-fogo, outros 1.700 palestinos, detidos pelo Exército israelense em Gaza desde o início do conflito em 7 de outubro de 2023, também serão soltos
BASHAR TALEB / AFP
Palestinos seguem pela estrada Al-Rashid em direção à Cidade de Gaza – que foi devastada ao longo da guerra – partindo de Nuseirat, após cessar-fogo
Israel iniciou a transferência de prisioneiros palestinos para duas prisões para trocá-los pelos reféns mantidos pelo Hamas, como parte do acordo de cessar-fogo em Gaza, confirmou neste sábado (11) o serviço penitenciário israelense. Os 250 prisioneiros seriam transferidos para a prisão de Ofer, na Cisjordânia ocupada, e para Ketziot, no deserto de Negev, no sul de Israel perto da fronteira com o Egito, explicou o órgão em um comunicado. Permanecerão nessas prisões até que os líderes israelenses deem a ordem para continuar com a operação para “permitir o retorno dos reféns a Israel”.
Milhares de funcionários, incluindo agentes penitenciários, “trabalharam durante toda a noite para implementar a decisão do governo: ‘O marco para a libertação de todos os reféns israelenses’”, afirmou o serviço penitenciário. Segundo o acordo de cessar-fogo, Israel deve libertar 250 prisioneiros palestinos, incluindo alguns que cumprem penas de prisão perpétua por ataques mortais, e o Hamas tem até segunda-feira para liberar os 48 reféns israelenses que ainda estão em Gaza, alguns vivos e outros mortos em cativeiro.
Outros 1.700 palestinos, detidos pelo Exército israelense durante operações militares em Gaza desde os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023, também serão libertados como parte do acordo de cessar-fogo.
*Com informações da AFP