3 novembro, 2025
segunda-feira, 3 novembro, 2025

Israel mata mais duas pessoas em Gaza apesar do cessar-fogo

Compartilhe

Imagem Destacada

Em um cenário marcado por intensos conflitos, o Exército de Israel realizou um ataque na Faixa de Gaza, resultando na morte de dois civis no bairro de Shakoush, em Rafah. De acordo com o Ministério da Saúde local, as vítimas estavam em busca de lenha quando foram atingidas. A operação, almejada de forma a neutralizar ameaças, envolveu ataques aéreos e terrestres contra indivíduos que, segundo as forças israelenses, haviam cruzado a chamada ‘Linha Amarela’. Esta linha delimita áreas restritas, isolando cidades palestinas inteiras e restringindo o acesso de seus habitantes.

Essa intervenção militar não apenas retirou vidas, mas também deixou vários civis feridos, especialmente em localidades como o campo de refugiados de Al Bureij. As estatísticas revelam um quadro alarmante: desde o início do cessar-fogo em 10 de outubro, pelo menos 236 palestinos foram mortos, em sua maioria civis. Este evento trágico se insere em um contexto mais amplo de violência, onde cerca de 600 pessoas foram feridas nas três semanas que se seguiram ao cessar-fogo, elevando o total de feridos desde 7 de outubro para quase 170.670.

Além do impacto humano, a crise humanitária é acentuada pelo número crescente de mortos, que já atinge 68.865. Durante este período, 502 corpos foram recuperados sob escombros, mas estima-se que milhares ainda estejam desaparecidos. A situação é desesperadora, com a ‘Linha Amarela’ sendo um símbolo da divisão e da incerteza, isolando zonas essenciais que representam cerca de 53% da extensão da Faixa de Gaza, impossibilitando a aproximação de seus habitantes sob o perigo constante de ataques.

Estes eventos nos forçam a refletir sobre as crises humanitárias e os desafios que a região enfrenta a cada dia. O que você pensa sobre a situação atual? Deixe seu comentário e compartilhe suas opiniões.

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Veja também

Mais para você