Recentemente, a movimentação no Mediterrâneo chamou a atenção do mundo. Após o lançamento da primeira fragata italiana, um segundo navio está prestes a zarpar para apoiar a Flotilha Global Sumud, que navega em direção à Faixa de Gaza. O Ministro da Defesa da Itália, Guido Crosetto, garantiu que está “pronto para qualquer eventualidade”.
Na manhã seguinte, Crosetto anunciou o segundo envio como resposta a ataques à flotilha, já sofridos na costa da Grécia. Apenas um dia antes, os organizadores denunciavam uma investida de drones que havia ameaçado a missão humanitária. Paralelamente, um navio da Marinha espanhola também se prepara para se juntar à operação.
Na França, personalidades da esquerda se manifestaram, clamando por intervenção do presidente Emmanuel Macron e do primeiro-ministro Sébastien Lecornu para garantir proteção diplomática aos tripulantes franceses a bordo. O editor do diário comunista L’Humanité, Fabien Gay, enviou uma carta aberta solicitando essa proteção, enfatizando a urgência do apelo.
A flotilha, composta por voluntários determinados a romper o bloqueio imposto a Gaza, partiu de Barcelona no início do mês. No entanto, a jornada tem sido repleta de obstáculos, com duas tentativas anteriores já frustradas por Israel. Recentemente, em 9 de setembro, a embarcação sofreu ataques de drones enquanto ancorada na costa da Tunísia, e novos incidentes foram reportados na Grécia, conforme a ativista Yasemin Acar revelou.
A ONU e a União Europeia não hesitaram em condenar os ataques aéreos, exigindo uma investigação independente e responsabilização dos envolvidos. A resposta da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, no entanto, foi crítica, descrevendo a intervenção como “gratuita, perigosa e irresponsável”.
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