O Itamaraty, Ministério das Relações Exteriores do Brasil, posicionou-se firmemente contra as críticas da renomada revista ‘The Economist’ sobre a relevância do presidente Lula no cenário internacional. Em uma correspondência elaborada pelo chanceler Mauro Vieira, foi defendida a moralidade e a legitimidade da liderança de Lula, sublinhando sua atuação em fóruns globais e em iniciativas de grande impacto, como a Aliança Global contra a Fome.
Os comentários do chanceler ecoaram a visão de que, para muitos humanistas ao redor do mundo, incluindo políticos, empresários e defensores dos direitos humanos, o presidente Lula possui uma autoridade moral inquestionável. O comunicado ressaltou que, apesar de não ser popular entre os negacionistas climáticos, ele se destaca como uma voz crítica em um mundo que, em meio a uma nova corrida armamentista, prioriza a destruição em detrimento da luta contra a fome e o aquecimento global.
A revista britânica, no entanto, questionou o caráter da política externa do Brasil, insinuando que Lula estaria “perdendo influência no exterior” ao se afastar do Ocidente em favor de uma aproximação com o Irã. Em resposta, Vieira enfatizou que o presidente é amplamente respeitado, evidenciando sua participação em cúpulas como o G20 e o Brics, onde promoveu um consenso global em torno de questões críticas como a fome e a pobreza. “Poucos líderes conseguem alinhar, com a mesma coerência, democracia, sustentabilidade, paz e multilateralismo. Lula, como presidente do G20, orchestrou um difícil consenso que culminou em uma aliança internacional contra a fome”, afirmou.
Em relação à crítica do ton da comunicação do Itamaraty sobre o conflito Israel-Irã, a nota do ministério reafirmou o compromisso do Brasil em defender a democracia e o direito internacional. O documento também ressaltou que, sob a liderança de Lula, o Brasil se tornou um pilar de solidez institucional e compromisso com as normas multilaterais, não apoiando a lógica “à la carte” na interpretação do direito internacional.
Com a presidência brasileira no Brics, o governo busca fortalecer a cooperação entre os países membros e promover o desenvolvimento sustentável. Em um mundo repleto de desafios, a visão de Lula se destaca como um farol de esperança para a paz e a colaboração global.
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