Em um episódio que ressoa com a tensão entre Brasil e Estados Unidos, o Itamaraty manifestou sua “profunda indignação” nesta sexta-feira (8), em resposta a declarações da embaixada americana sobre o ministro do STF, Alexandre de Moraes. O ato diplomático ocorreu após uma publicação controversa na rede social X, onde a embaixada insinuou que Moraes se tornaria um alvo por ser considerado “o principal arquiteto da censura e perseguição” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores.
Segundo fontes da Chancelaria, o governo brasileiro convocou Gabriel Escobar, encarregado de negócios dos EUA, para expressar sua preocupação. A embaixada americana afirmou que está “monitorando de perto” a situação do ministro, que atualmente preside o julgamento do ex-presidente, acusado de alegar um plano de golpe e que se encontra em prisão domiciliar.
Na publicação, a representação dos Estados Unidos não poupou palavras ao criticar Moraes, aludindo a “flagrantes violações de direitos humanos” que, segundo eles, resultaram em sanções pela Lei Magnitsky, anteriormente adotadas durante o governo Trump. A mensagem ressalta que aliados de Moraes no Judiciário e em outros setores devem agir com cautela e se distanciar de sua conduta.
Esse embate revela uma nova camada das tensões políticas, não apenas local, mas também internacional, que marcam um período delicado para a democracia brasileira. Como você vê essa situação? Deixe sua opinião nos comentários!