Em um movimento significativo, a primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, juntamente com a Advocacia-Geral da União (AGU), solicitou à Justiça o arquivamento de uma ação que questiona o uso de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) em viagens internacionais. A petição foi protocolada na 9ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, o que marca um novo capítulo nesse polêmico debate.
A ação foi proposta pelo advogado Jeffrey Chiquini e pelo vereador Guilherme Kilter, que argumentam que o uso de recursos públicos para as viagens de Janja infringe os princípios da legalidade e moralidade, já que ela não ocupa um cargo público formal. Contudo, a AGU rechaçou as alegações, classificando-as como “vagas” e “descabidas”, ressaltando que não foram apresentadas provas concretas de irregularidades. Para a AGU, esta ação é uma tentativa de “ativismo judicial”, com documentos que apenas mencionam decretos de autorização de viagem, sem evidenciar qualquer impacto financeiro ao erário.
Em sua defesa, a AGU destacou que não houve explicação sobre qual lesão teria ocorrido devido às viagens. O parecer da advogada da União, Camila Virgínia Rocha Pachêco, declarou a petição inicial como “inepta”, tornando inviável o direito à ampla defesa. Nesse contexto, Janja afirmou que suas viagens visavam representar oficialmente o Brasil, incluindo deslocamentos para Nova York, Roma, Paris, Moscou e São Petersburgo.
Investigações mais profundas surgiram após a viagem à Rússia, onde Janja viajou quatro dias antes da comitiva presidencial, alegando ter agendado compromissos com a comunidade brasileira local. Essa antecipação gerou críticas e questionamentos da oposição no Congresso, que demandou explicações sobre o uso de aviões da FAB em compromissos sem a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Agora, com os desdobramentos desse caso, convidamos você a compartilhar sua opinião: o uso dos aviões da FAB por Janja é justificável ou deve ser questionado? Comente abaixo e participe dessa discussão vital!