A trágica história da jornalista Mariam Adu Dagga, da Associated Press, ecoa em dor e amor. Sua vida foi cortada abruptamente em um ataque a um hospital em Gaza, mas não antes de deixar uma mensagem profundamente comovente para seu filho de 13 anos. Essa carta foi lida nas Nações Unidas pelo embaixador da Argélia, Amar Bendjama, que não conseguiu conter a emoção.
Na mensagem, Mariam expressou seus mais profundos sentimentos: “Você é o coração e a alma da sua mãe. Quando eu morrer, quero que você reze por mim, não que chore por mim.” Esse apelo de amor e proteção transcende os limites da tragédia, mostrando a força de uma mãe que desejava ser sempre lembrada.
Ela continuou, pedindo que seu filho nunca esquecesse sua presença e que quando se casasse e tivesse uma filha, desse a ela seu nome: Mariam. “Quero ser orgulho do que as pessoas disserem sobre você”, afirmou, expressando seus desejos de ver o filho como um homem inteligente e responsável, uma maneira de perpetuar seu legado através das gerações.
O ataque ao hospital em Khan Younis resultou na morte de pelo menos 20 pessoas, incluindo cinco jornalistas, ressaltando a situação alarmante e devastadora vivida na região. As Forças de Defesa de Israel alegaram que o ataque tinha como alvo uma câmera associada ao Hamas, que estaria monitorando as atividades israelenses.
Este episódio nos faz refletir sobre a fragilidade da vida e a importância da memória e do amor que deixamos para trás. Que nós possamos carregar essas histórias e nunca esquecer as vozes que foram silenciadas.
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