17 setembro, 2025
quarta-feira, 17 setembro, 2025

Juiz de Nova York retira acusações de terrorismo contra Luigi Mangione por assassinato de CEO

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Caso Luigi Mangione

Luigi Mangione, um jovem de 27 anos originário de uma família abastada de Baltimore, encontra-se no centro de uma narrativa dramática que revela a tensão crescente entre cidadãos e o setor de saúde. Acusado de assassinar Brian Thompson, CEO de uma das maiores seguradoras de saúde dos Estados Unidos, no dia 4 de dezembro de 2024, Mangione é visto por alguns como um revolucionário, simbolizando a raiva que muitos americanos sentem pelas práticas abusivas das seguradoras.

A tragédia ocorreu nas ruas de Manhattan, onde Mangione, munido de uma pistola com silenciador, disparou contra Thompson em um crime que rapidamente ganhou notoriedade. O juiz responsável pelo caso retirou as acusações de terrorismo, ao considerar que o grande júri não possuía provas suficientes para sustentar a gravidade das alegações de homicídio em primeiro grau. Entretanto, ele ainda enfrenta acusações sérias, incluindo homicídio em segundo grau.

Após uma busca que durou dias, Mangione foi preso em Altoona, Pensilvânia, em 9 de dezembro de 2024. Ele havia chegado a Nova York de ônibus, utilizando uma identidade falsa, e se hospedado em um hostel. Em uma aparição marcante no tribunal, Mangione vestia um uniforme beige de prisioneiro e foi escoltado por policiais, enquanto a audiência despertava a atenção de dezenas de apoiadores que clamavam por justiça.

No tribunal, um apoio inusitado se destacou: uma mulher vestida de Luigi, do famoso jogo Mario Bros, segurando um cartaz que proclamava “Inocente, libertem Luigi”. Outra manifestante exibia uma bandeira italiana acompanhada do lema “o atendimento médico é um direito humano”. A complexidade do caso é acentuada por um processo federal separado ao qual Mangione está sujeito, que também pode acarretar a pena de morte.

A próxima audiência está marcada para o dia 1º de dezembro, mas a data do julgamento ainda permanece indefinida. A advogada de Mangione, Karen Friedman Agnifilo, expressou preocupação com a simultaneidade dos processos estaduais e federais, enfatizando a raridade dessa situação.

Enquanto o drama se desenrola, o caso de Mangione transcende questões legais, passando a simbolizar a luta de uma sociedade que clama por justiça e equidade no atendimento médico. O que você pensa sobre essa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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