25 outubro, 2025
sábado, 25 outubro, 2025

Julgamento de recursos no caso Marina Harkot é adiado em São Paulo

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Julgamento dos recursos sobre a condenação de José Maria da Costa Júnior pela morte da ciclista Marina Harkot é adiado

O julgamento de José Maria da Costa Júnior, envolvido na trágica morte da ciclista Marina Harkot, novamente foi adiado. Na última quinta-feira (23), a análise dos recursos tanto da acusação quanto da defesa foi suspensa após o pedido de vista de dois desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo. A expectativa é que a decisão sobre o futuro desse processo seja retomada em 5 de novembro.

Neste momento, o Ministério Público clama por um aumento da pena para 18 anos e 4 meses de prisão em regime fechado, além da prisão imediata do réu. Em contrapartida, a defesa questiona a validade do júri popular que condenou José Maria, argumentando que a decisão dos jurados foi incoerente com as provas apresentadas.

Durante a sessão, a desembargadora Carla Rhao Benedetti se posicionou a favor da manutenção da condenação, negando tanto o pedido de anulação da defesa quanto o de aumento da pena proposto pela acusação. Esse voto foi um marco importante no andamento do caso, reafirmando a validade da sentença original.

Para contextualizar, a morte de Marina Harkot ocorreu em 8 de novembro de 2020, quando ela foi atropelada pelo veículo de José Maria na Avenida Paulo VI, em Pinheiros. O impacto do acidente foi devastador, e as investigações revelaram que o réu dirigia a 93 km/h em uma área onde o limite era de 50 km/h e ainda fugiu sem prestar socorro. Testemunhas relataram que ele havia consumido álcool antes do incidente.

O júri popular, na primeira instância, resultou em uma condenação de 13 anos de prisão por homicídio com dolo eventual, embriaguez ao volante e omissão de socorro. Desde então, José Maria se mantém em liberdade enquanto apela da decisão.

Esse caso traz à tona questões cruciais sobre responsabilidade e justiça, especialmente em um contexto onde vidas são impactadas de forma irreversível. O que você pensa sobre o andamento deste julgamento? Compartilhe suas opiniões nos comentários e participe da discussão!

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