Juliana Oliveira, ex-assistente de palco e humorista do SBT, tomou uma decisão estratégica ao suspender temporariamente seu processo contra a emissora por assédio contra o apresentador Otávio Mesquita. Essa pausa visa concentrar esforços na responsabilização criminal do apresentador, ligado a um incidente de assédio e violência sexual que ocorreu em 2016, durante uma gravação do programa The Noite.
Conforme declarações de seu advogado, “Vamos resolver primeiro a questão criminal e só depois disso entraremos com as ações indenizatórias contra a emissora”, ressaltando a importância de priorizar este aspecto do caso. O inquérito da Polícia Civil de São Paulo já está em andamento, investigando as acusações de Juliana, que relata ter sido apalpada e incomodada por Mesquita no palco.
Os relatos de Juliana são alarmantes: ela menciona que o apresentador a prendeu com as pernas e simulou relações sexuais de forma agressiva, empurrando-a em um sofá. Mesmo após denunciá-lo à direção do SBT, sua reclamação não teria sido devidamente tratada, algo que a emissora nega. Juliana deixou o SBT em fevereiro de 2025, após anos na empresa.
A situação se complica para Mesquita, que se mantém no ar e moveu um processo contra Juliana por danos morais. Em sua defesa, ele sugere que as acusações são uma reação pela demissão dela, afirmando: “É um absurdo [essa acusação]. Aquilo foi gravado. Ela demorou nove anos e só fez isso agora porque foi demitida e está chateada”.
Esse caso polêmico revela não apenas os desafios enfrentados por vítimas de assédio, mas também as complexidades de um sistema que muitas vezes falha em proteger os envolvidos. O que você pensa sobre este tipo de situação? Compartilhe sua opinião!