18 julho, 2025
sexta-feira, 18 julho, 2025

‘Juliana sofreu uma grande negligência da equipe de resgate, vamos lutar por justiça’, diz família

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Juliana Marins com a família

A tragédia da publicitária Juliana Marins, que perdeu a vida em um acidente no Monte Rinjani, na Indonésia, repercute profundamente nas redes sociais. Segundo sua família, a jovem sofreu uma “grande negligência” por parte da equipe de resgate, revelando uma dor profunda após quase quatro dias de espera angustiante sem atendimento. O acidente ocorreu na sexta-feira, 20, e a constatação de sua morte só veio na terça-feira, 24, quando os socorristas finalmente alcançaram o local onde ela estava, a 600 metros do ponto da queda.

A família de Juliana expressou em uma postagem: “Se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de 7 horas, Juliana ainda estaria viva. Ela merecia muito mais! Agora, vamos atrás de justiça por ela.” Testemunhas afirmaram que Juliana foi deixada para trás pelo guia contratado, que seguiu com o grupo enquanto a jovem ficou sozinha, e seu desaparecimento só foi notado horas depois.

Em resposta, o governo da Indonésia justificou a demora no resgate, explicando que as operações exigiram coordenação entre várias agências e voluntários, enfrentando um terreno difícil e condições climáticas adversas. Em nota, o Parque Nacional do Monte Rinjani expressou suas condolências à família de Juliana, lamentando a tragédia que acometeu a alpinista brasileira.

O processo de remoção do corpo começou nesta quarta-feira, 25, com a equipe de resgate trabalhando desde às 6h da manhã para içar Juliana do penhasco. Após vários desafios no terreno, o corpo foi levado ao Hospital Bhayangkara Polda NTB para os devidos exames antes da liberação para o retorno ao Brasil.

Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, Juliana tinha apenas 27 anos e era uma viajante apaixonada, conhecida por explorar diversos países e culturas. Formada em Comunicação pela UFRJ, ela trabalhou em renomadas empresas como o Grupo Globo e estava envolvida em projetos na indústria criativa.

A história de Juliana não é apenas uma tragédia pessoal, mas um chamado à reflexão sobre a segurança em atividades ao ar livre. Vamos nos unir e apoiar a busca pela justiça que a família tanto almeja. O que você pensa sobre a responsabilidade das equipes de resgate em situações assim? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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