A saga judicial entre o Vitória e o zagueiro Bruno Uvini ganhou um novo desdobramento. O juiz Alexei Malaquias de Almeida, da 15ª Vara do Trabalho de Salvador, determinou que o clube rubro-negro deve pagar cerca de R$ 5 milhões ao atleta, devido a sucessivos atrasos de salários. Esta situação já havia sido iniciada anteriormente, quando a Justiça concedeu a rescisão contratual indireta a Uvini, reconhecendo também falhas no recolhimento do FGTS.
De acordo com o advogado de Uvini, João Henrique Chiminazzo, o valor devido ao jogador pode ultrapassar os R$ 5 milhões, considerando atualizações monetárias, juros e multas. Em resposta, o Vitória anunciou sua intenção de recorrer da decisão, argumentando que diversos aspectos importantes do processo não foram analisados adequadamente e que sempre proporcionou condições para que o atleta pudesse desempenhar suas funções.
O clube lamentou ainda que a decisão não tenha considerado a falta de notificação prévia sobre os alegados atrasos e que disregarded o princípio da boa-fé contratual. O Vitória também menciona que o juiz ignorou o conceito de imediatidade ao reconhecer uma potencial falta do empregador, desafiando a jurisprudência existente.
Bruno Uvini encontra-se fora dos planos do Vitória desde o início de 2025 e não participa de jogos desde 18 de julho de 2024. Desde sua contratação em abril, o zagueiro atuou em apenas oito partidas. O clube, em nota oficial, enfatizou seu compromisso com a legislação e assegurou que confia na revisão adequada dos elementos do processo por instâncias superiores.
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