Em um desdobramento recente, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) determinou a suspensão imediata da greve organizada pelo Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed-BA). A decisão judicial considerou a paralisação como ilegal e abusiva, caracterizando-a como uma tentativa prejudicial de “restrição de atendimentos”. Caso as ações de greve persistam, haverá uma multa diária de R$ 50 mil.
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) garantiu que todas as unidades da rede estadual estão operando normalmente e oferecendo atendimento regular à população. Em resposta às tentativas de paralisação do Sindimed-BA, a Sesab acusa o sindicato de utilizar “retórica alarmista” e estratégias de desinformação, criando uma falsa percepção de colapso nos serviços de saúde.
A secretaria enfatiza que a liminar do TJ-BA é uma confirmação do risco inaceitável que a greve representa à saúde pública, especialmente para pacientes internados e gestantes em situação delicada. Apesar das chamadas ao diálogo, como a reunião realizada em 24 de julho com o Ministério Público do Trabalho e a Procuradoria Geral do Estado, o sindicato decidiu persistir na mobilização, gerando insegurança na população.
A Sesab reafirma seu compromisso com a valorização dos profissionais de saúde e com a fortificação do Sistema Único de Saúde (SUS), assegurando que a assistência à população baiana permaneça contínua e segura. O panorama atual se torna crucial para uma reflexão sobre a importância da comunicação clara e da responsabilidade na condução de movimentos sociais.
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