20 agosto, 2025
quarta-feira, 20 agosto, 2025

Justiça do DF condena “Patrão do Crime” por lavagem de dinheiro

Compartilhe

Em um desfecho que reafirma a luta contra o crime organizado, a Justiça do Distrito Federal condenou Eliaquens de Sousa dos Santos, conhecido como o “Patrão do Crime”, a seis anos e nove meses de prisão por lavagem de dinheiro. O caso ganhou notoriedade por conta das fraudes bancárias envolvendo milhões em diversas regiões, incluindo Pará, Goiás e a capital federal.

A condenação foi motivada pela ocultação de propriedades adquiridas com recursos ilícitos. Os imóveis, registrados em nome de laranjas, eram, na verdade, mantidos sob o domínio do criminoso. A sentença, divulgada na segunda-feira (18/8), destacou que Eliaquens e sua companheira foram presos em um dos apartamentos, evidenciando que estavam, de fato, no controle do bem.

“Está devidamente comprovado que a posse do bem era exercida por Eliaquens e sua companheira. Até mesmo tentaram ocultar sua condição de moradores, conforme apurado na ficha de cadastro”, ressaltou a decisão judicial.

As investigações revelaram que ele possuía um sofisticado esquema de dissimulação. O “testa de ferro” que lhe cederá a posse do imóvel não tinha recursos financeiros suficientes para tal aquisição, evidenciando as operações fraudulentas realizadas pela gangue. O valor total em prejuízos gerados pelas ações de Eliaquens ultrapassa a impressionante marca de R$ 300 milhões.

Entenda como funcionava a operação: Eliaquens utilizava uma rede de laranjas para adquirir bens de luxo, como imóveis e carros. O dinheiro desviado de instituições bancárias era frequentemente canalizado para negócios de revenda de gás, lojas de veículos e até mesmo lava jatos, criando uma teia complexa de lavagem de dinheiro.

A organização criminosa dividia os rendimentos ilícitos em duas partes: 50% retornavam aos envolvidos diretamente nas fraudes, enquanto a outra metade era destinada ao programador responsável pelas invasões hacker. Este esquema de estelionato se concentrava na invasão de contas bancárias por meio de links falsos e a instalação de softwares maliciosos, atingindo tanto pessoas físicas quanto jurídicas.

Diante desse panorama, cabe refletir sobre a importância da vigilância e das ações da polícia na defesa do cidadão. O combate ao crime organizado é um dever de todos; e sua participação pode ser fundamental para a construção de uma sociedade mais justa. Comente abaixo sua opinião sobre os desdobramentos desse caso e a luta contra a criminalidade!

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Veja também

Mais para você