A Justiça Eleitoral da Bahia tomou uma decisão impactante que abalou a política local. No último dia 10, cinco vereadores de Maragogipe, no Recôncavo baiano, tiveram seus mandatos cassados pela 118ª Zona Eleitoral de Cachoeira devido a uma fraude grave envolvendo a cota de gênero nas eleições de 2024.
Investigando os fatos, ficou claro que os partidos PODEMOS e União Brasil apresentaram candidaturas femininas fraudulentas, uma manobra para driblar a legislação eleitoral que exige um percentual mínimo de candidatas mulheres. A falta de apoio financeiro nas campanhas, a escassa movimentação nas votações das candidatas e a ausência de atividades públicas eleitorais foram apontadas como evidências da fraude.
Como resultado imediato, o PODEMOS perdeu três de seus eleitos, enquanto o União Brasil viu dois de seus representantes serem afetados. Essa anulação não apenas excluirá os registros, mas também resultará na perda automática dos mandatos, mesmo para aqueles vereadores que não participaram diretamente da fraude.
Além disso, duas candidatas do PODEMOS, Gilmaci dos Santos e Rosinea Borges de Sousa dos Santos, foram declaradas inelegíveis, cumprindo uma pena que se estenderá por oito anos a partir das eleições de 2024. Agora, a Justiça Eleitoral realizará uma nova contagem dos votos em Maragogipe para reavaliar os resultados, uma informação já confirmada por fontes locais.
Os partidos e vereadores afetados têm um prazo de três dias úteis para recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA). Enquanto isso, permanecerão nos cargos até que uma decisão final seja tomada. Este episódio levanta questões importantes sobre integridade e transparência no sistema eleitoral. O que você pensa sobre essa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários!