A Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a prisão de Beatriz Leão Montibeller Borges, de 25 anos, uma universitária de veterinária conhecida como “Bela do Crime”. Ela é apontada como namorada de um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e é suspeita de lavagem de dinheiro para a facção criminosa.
No último sábado, Beatriz foi capturada em um apartamento luxuoso em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Durante a audiência de custódia, os investigadores destacaram que ela não apenas era uma companheira, mas desempenhava um papel crucial nas operações do grupo, gerenciando contas e decidindo sobre gastos, utilizando laranjas para movimentar capital ilícito.
Apesar de ter escapado de uma operação em Curitiba no início do ano, onde outros oito membros foram presos, Beatriz continuou sua atividade criminosa, assegurando o fluxo financeiro do PCC mesmo com parte de seus líderes encarcerados.
O delegado Thiago Teixeira informou que a prisão foi resultado de uma ação das polícias civis do Paraná e do Rio. Beatriz não apresentou resistência durante a detenção e agora enfrenta acusação de lavagem de dinheiro, organização criminosa e tráfico de drogas. Sua transferência para o Paraná foi solicitada, onde ela responderá por seus crimes.
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