14 agosto, 2025
quinta-feira, 14 agosto, 2025

Justiça nega habeas corpus a fisiculturista que espancou namorada

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Imagem do caso em questão

Na última quarta-feira, a Justiça de São Paulo tomou uma decisão que repercutiu intensamente nas redes sociais: o habeas corpus solicitado por Pedro Camilo Garcia Castro, fisiculturista acusado de espancar sua namorada, foi negado. O incidente, que ocorreu no dia 14 de julho em Moema, trouxe à tona questões alarmantes sobre violência doméstica e a urgência na proteção das vítimas.

Pedro permanece preso preventivamente no Centro de Detenção Provisória de São Vicente, enquanto o Ministério Público de São Paulo formaliza contra ele a denúncia por tentativa de feminicídio, utilizando meios cruéis e motivado por razões fúteis. Esse processo é um avanço significativo para a defesa da médica agredida, liderada pela advogada Gabriela Manssur, e prosseguirá na 4ª Vara do Júri da Capital.

A vítima, uma médica de 27 anos, enfrentou uma dura batalha pela vida, permanecendo internada por 13 dias e submetendo-se a cirurgias de reconstrução facial após o ataque. O laudo médico relatou múltiplas fraturas no rosto, evidenciando a gravidade da agressão. Hoje, ela continua sob cuidados médicos e psicológicos, uma demonstração da luta não apenas física, mas emocional que enfrenta diariamente.

O crime ocorreu no dia de aniversário da médica, enquanto ambos estavam em um apartamento alugado. A situação tomou um rumo trágico quando a Polícia Militar foi acionada por vizinhos que ouviram barulhos de briga. Ao chegaram ao local, encontraram a vítima inconsciente e ferida, rodeada de um cenário de violência, com sangue por todo o apartamento.

As imagens de câmeras de segurança registraram Pedro entrando e saindo do local, um comportamento que não passou despercebido pelas autoridades e que evidenciou o desespero da situação. A defesa do fisiculturista, por sua vez, argumenta que ele possui um histórico de problemas psiquiátricos, incluindo transtorno alimentar e impulsividade, buscando mitigar a gravidade de seus atos.

“Apresenta quadros de oscilação de humor com agressividade e impulsividade,” destaca o relatório médico que acompanha a defesa, revelando um jovem em clara crise emocional.

No entanto, o juiz responsável pela análise do caso não se deixou influenciar por essas alegações, enfatizando a brutalidade da agressão. Em sua decisão, o juiz Vinicius de Toledo Piza Peluso descreveu a cena apavorante em que a médica foi encontrada e destacou que aquele ato demonstrava não só covardia, mas também um descontrole emocional evidente, colocando em risco a segurança pública.

Este caso é uma lembrança dolorosa de que a violência doméstica continua a ser uma questão premente em nossa sociedade, exigindo soluções urgentes e eficazes. Ao acompanhar esta história, convidamos você a refletir sobre a importância de apoiar as vítimas de violência e a necessidade de ações que visem um futuro livre de abusos. Compartilhe suas opiniões nos comentários e vamos continuar esta conversa necessária!

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