18 agosto, 2025
segunda-feira, 18 agosto, 2025

Derrubada de vetos pode elevar custo da luz em até R$ 525 bi até 2040

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Um novo cenário se desenha no horizonte energético brasileiro, com implicações que podem impressionar: segundo estimativas do governo federal, a derrubada de vetos pelo Congresso pode resultar em um aumento de até R$ 525 bilhões nos custos da conta de luz até 2040. Essa movimentação ocorreu em relação ao Marco Regulatório de Energia Offshore, que visa a geração de energia através de turbinas eólicas.

O texto original do marco tinha como objetivo fortalecer a sustentabilidade e a diversificação das fontes de energia no Brasil. Contudo, alguns trechos revelem-se problemáticos – conhecidos como “jabutis” – foram excluídos, o que poderá ter um impacto duradouro na economia elétrica do país.

No total, a soma dos custos gerados por esses jabutis pode alcançar impressionantes R$ 545 bilhões nos próximos 25 anos. Apenas os vetos já derrubados na última terça-feira (17/6) devem acarretar um impacto de R$ 197 bilhões até 2050, o que representa cerca de R$ 7,5 bilhões por ano.

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Conta de luz

Reprodução

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Luz

Felipe Menezes/Metrópoles

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Energia

Aline Massuca/ Metrópoles

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A campanha do “Energia para Recomeçar” vai até março

Arthur Menescal/Especial Metrópoles

Vetos derrubados

As mudanças abrangem principalmente a titularidade dos contratos de energia do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), agora sob responsabilidade das sociedades de economia mista ou empresas públicas. Além disso, a prorrogação dos contratos de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), usinas de biomassa e eólicas pode se estender por até 20 anos.

Essas alterações também permitem o aumento das outorgas, e os novos contratos terão preços atualizados, possibilitando assim descontos tarifários para aqueles que optarem pela prorrogação de seus contratos.

As estimativas detalhadas da Abrace até 2050 são:

  • Contratação compulsória de pequenas centrais hidrelétricas – R$ 140 bilhões
  • Térmica movida a H2V reformado do etanol no Nordeste – R$ 28 bilhões
  • Extensão de contratos do Proinfa – R$ 24 bilhões
  • Contratação compulsória de eólicas no Sul – R$ 5 bilhões

O que você acha desse cenário? As mudanças impulsionarão a energia renovável ou trarão mais desafios? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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