Uma tragédia recente abalou a cidade de Leme, interior de São Paulo, onde duas vidas foram perdidas em decorrência da febre maculosa. A confirmação veio da Secretaria de Saúde local, que não divulgou detalhes sobre as vítimas, mas ressaltou a gravidade da situação.
A prefeitura, ciente da ameaça, mobilizou suas equipes técnicas para implementar ações imediatas de controle e vigilância após a notificação dos casos. O Setor de Vigilância Epidemiológica e Zoonoses está no comando dessas ações, buscando prevenir novos episódios.
No estado, a febre maculosa, transmitida por carrapatos, vem causando preocupação crescente. Em Salto, a cerca de 90 quilômetros de Leme, três mortes estavam associadas à doença em 2025. Para garantir a segurança da população, um parque local foi interditado, já que duas das vítimas eram frequentadoras daquele espaço.
Até agora, 36 casos da doença foram registrados em São Paulo este ano, resultando em 20 óbitos, um aumento preocupante em relação ao ano passado, que contava 72 casos e 26 mortes. A febre maculosa, conhecida por sua elevada taxa de letalidade, é provocada por uma bactéria do gênero Rickettsia e pode ser contraída através da picada de carrapatos em ambientes com animais domésticos e vegetação alta.
A Secretaria de Saúde alertou que, embora menos de 1% dos carrapatos-estrela estejam contaminados, o meramente contato com eles não garante infecção. É fundamental estar atento aos sintomas da doença: febre súbita, dores de cabeça e articulações, extrema fraqueza, além de erupções cutâneas que podem surgir entre o terceiro e quinto dia de infecção.
A prevenção é a chave. Evitar áreas de risco, usar roupas apropriadas e, caso um carrapato seja encontrado, removê-lo imediatamente sem esmagá-lo pode fazer toda a diferença. A conscientização é essencial para proteger a saúde de todos.
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