A partir desta segunda-feira (1º), uma nova era se inicia para a saúde reprodutiva das mulheres. Os planos de saúde devem incluir obrigatoriamente o implante subdérmico contraceptivo liberador de etonogestrel, popularmente conhecido como Implanon. Esta decisão, anunciada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), visa oferecer mais opções e segurança às mulheres entre 18 e 49 anos, ajudando na prevenção de gravidezes indesejadas.
Além de facilitar o acesso ao Implanon, o Ministério da Saúde também anunciou que disponibilizará o dispositivo pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Este método se destaca por sua duração de até três anos e alta eficácia, oferecendo uma solução prática e de confiança. A previsão é que, até 2026, o governo distribua 1,8 milhão de implantes, com um investimento significativo de R$ 245 milhões, permitindo a oferta de 500 mil unidades ainda este ano.
O impacto dessa inovação não se limita à contracepção. O acesso a métodos contraceptivos é fundamental para a redução da mortalidade materna, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O Ministério da Saúde se compromete a diminuir em 25% a mortalidade materna geral e em 50% entre mulheres negras até 2027, um passo crucial para assegurar uma saúde mais justa e acessível a todas.
Como funciona o Implanon? Este implante atua no organismo sem a necessidade de intervenções durante os três anos de eficácia. Após esse período, ele pode ser facilmente removido, com a opção de inserção de um novo dispositivo, caso a usuária deseje. Uma das grandes vantagens do Implanon é o retorno rápido da fertilidade, permitindo às mulheres planejar suas gravidezes de forma mais efetiva.
Atualmente, no SUS, o Implanon é um dos poucos contraceptivos classificados como LARC, ou seja, métodos reversíveis de longa duração que não necessitam de cuidados constantes, como os anticoncepcionais orais ou injetáveis. Essa facilidade torna o Implanon uma escolha inteligente para o planejamento familiar.
Este avanço é uma vitória para todas as mulheres que buscam autonomia sobre seus corpos e escolhas. E você, o que pensa sobre essa nova oferta de contraceptivos? Compartilhe sua opinião nos comentários e participe desta discussão vital sobre saúde reprodutiva!