Em uma clara resposta a uma declaração polêmica do presidente Donald Trump, o Ministério da Saúde brasileiro reforçou, em nota oficial, que o paracetamol é um medicamento seguro e eficaz, sem qualquer relação com o autismo. Um esclarecimento crucial, especialmente após a afirmação de Trump sem embasamento científico, surgiu exatamente no momento em que a desinformação se espalha rapidamente por meio das mídias sociais.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e as agências europeias de saúde também se manifestaram, desmentindo categoricamente a correlação feita por Trump. O ministério brasileiro destacou a importância da vacinação e da credibilidade das informações em saúde pública, enfatizando que declarações irresponsáveis podem ter consequências devastadoras, como evidenciado na pandemia de Covid-19, que resultou em mais de 700 mil mortes no Brasil.
Na sua nota, o órgão alertou que a propagação de mitos como a ligação entre paracetamol e autismo pode gerar pânico entre gestantes e mães, levando a perigosas decisões, como a recusa em tratar febre e dor. Essa situação pode agravar a saúde de mães e filhos, e traz ainda o efeito colateral de desrespeitar as famílias que lidam com o Transtorno do Espectro Autista.
O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por um desenvolvimento atípico, dificuldades de comunicação e interação social, além de padrões repetitivos de comportamento. Assim, o ministério não apenas refutou as alegações, mas também reafirmou o compromisso em combater o negacionismo, que já impactou a adesão da população às vacinas em um país historicamente reconhecido por suas campanhas de vacinação.
Agora mais do que nunca, é fundamental que a sociedade esteja informada e unida contra a desinformação. Você já enfrentou alguma situação relacionada a mitos na saúde? Compartilhe sua experiência e vamos juntos esclarecer dúvidas!