24 agosto, 2025
domingo, 24 agosto, 2025

Mpox: África tem quase 50 mil casos confirmados

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Um ano após a declaração de emergência em saúde pública devido a um surto na República Democrática do Congo e em países vizinhos, a mpox já registrou quase 50 mil casos confirmados em 28 países africanos. A situação alarmante destaca a necessidade de vigilância e ações eficazes para lidar com a propagação da doença.

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), ressaltou que, apesar do número elevado de casos, a mortalidade associada à mpox permanece baixa. No entanto, ele alertou: “Para pacientes imunocomprometidos, especialmente aqueles com HIV não controlado, o risco é elevado”.

Tedros também observou a crescente capacidade dos países em gerenciar surtos de mpox. A declaração de emergência em saúde pública, há um ano, foi crucial para arrecadar recursos que ajudam a mitigar a crise. Entretanto, ele apontou que cortes significativos na ajuda externa têm dificultado o acesso a vacinas e diagnósticos, além de comprometer as medidas de saúde pública necessárias para controlar a disseminação da doença.

“Apelamos a todos os países para que permaneçam vigilantes e priorizem o controle de surtos. E, de forma especial, pedimos aos países doadores que demonstrem solidariedade e apoio para superar essa emergência global”, finalizou Tedros.

A Doença

A mpox é uma doença viral zoonótica, transmitida a humanos através do contato com animais infectados, outras pessoas contaminadas e materiais contaminados. Os sintomas incluem erupções cutâneas, linfonodos inchados, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, com líquido claro ou amarelado, formando crostas que eventualmente caem. Sua aparência e distribuição variam, podendo afetar o rosto, palmas das mãos e plantas dos pés, assim como áreas mais sensíveis como a boca, olhos, órgãos genitais e ânus. A complexidade dos sintomas requer atenção e cuidado contínuos para a saúde da população.

Diante dessa situação, como você acredita que as comunidades e os governos podem se unir para enfrentar esse desafio? Deixe sua opinião nos comentários!

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