14 agosto, 2025
quinta-feira, 14 agosto, 2025

Padilha chama Trump de inimigo da saúde e afirma que sanção é absurda

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Durante um evento em Pernambuco, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, fez declarações contundentes contra a recente sanção do governo dos EUA a dois profissionais brasileiros do programa Mais Médicos. Ele não hesitou em caracterizar o presidente Donald Trump como um “inimigo da saúde”, destacando os impactos dessas decisões na saúde global.

Padilha enfatizou que a perseguição à saúde pública, impulsionada por Trump, se reflete em cortes austeros nos investimentos em vacinas e outros serviços essenciais. “Estamos enfrentando não apenas tarifas, mas um ataque à saúde no mundo inteiro. Desde o início do seu governo, a postura do presidente dos EUA tem sido de desmantelamento de políticas de saúde”, declarou. A crítica se intensificou ao relembrar a retirada de fundos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e a suspensão de contratos importantes de vacinação.

O ministro caracterizou a sanção imposta a Mozart Sales e Alberto Kleiman como um “absurdo”, afirmando que tal ação é um reflexo de uma verdadeira “perseguição” aos profissionais que dedicam suas vidas a salvar vidas. “É revoltante que pessoas que trabalharam arduamente na criação do Mais Médicos sejam punidas por seu compromisso com a saúde do Brasil”, ressaltou Padilha, mostrando apoio a esses colaboradores.

“Estamos atraindo especialistas do exterior que foram forçados a deixar os EUA por conta do negacionismo,” completou Padilha, referindo-se à busca por pesquisadores que se unam a iniciativas brasileiras, destacando a Hemobrás e a Fiocruz como exemplos de inovação e compromisso com a saúde.

Recentemente, o Departamento de Estado norte-americano anunciou a revogação dos vistos de profissionais ligados ao programa, alegando vínculos com o “trabalho forçado” do governo cubano. Entre os afetados estão Mozart Sales e Alberto Kleiman, figuras centrais no desenvolvimento do Mais Médicos. Padilha reiterou o valor e a importância do programa: “Ele é a expressão da solidariedade, salvando vidas em todo o país. Não vamos nos curvar a ataques infundados”, afirmou.

Após a revogação, Mozart Sales usou suas redes sociais para destacar o programa, que ele considera vital para o atendimento à saúde de milhões de brasileiros. “O Mais Médicos não apenas trouxe profissionais para áreas carentes, mas também criou oportunidades para novos estudantes de medicina em nosso país”, lembrou.

Essa iniciativa, que integrou médicos de diferentes nacionalidades, não só aliviou as carências nas comunidades, mas também exemplificou a força da cooperação internacional em tempos desafiadores. “A presença desses profissionais fez a diferença em vidas, diminuindo sofrimento e dores”, concluiu Mozart, fixando uma mensagem de resiliência e esperança em meio à adversidade.

Qual sua opinião sobre a sanção imposta por Trump? Você acredita que a saúde deveria ser um campo livre de politicagem? Compartilhe suas ideias nos comentários!

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