14 agosto, 2025
quinta-feira, 14 agosto, 2025

“Saúde e soberania não se negociam”, diz Padilha após sanção dos EUA

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Em uma resposta contundente à recente revogação de vistos por parte dos Estados Unidos direcionada a membros do programa Mais Médicos, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, mostrou-se firme na defesa da importância da iniciativa. Durante uma declaração feita na noite de quarta-feira (13), Padilha ressaltou que o Mais Médicos “sobreviverá aos ataques injustificáveis de quem quer que seja”.

O ministro se referiu ao programa como um recurso vital, afirmando que ele é aprovado pelos brasileiros que mais precisam de atendimento médico. “Não nos curvaremos a quem persegue as vacinas, os pesquisadores, a ciência e, agora, duas pessoas fundamentais para o Mais Médicos na minha gestão, Mozart Sales e Alberto Kleiman”, declarou, reforçando o compromisso do governo com a saúde pública.

Logo antes, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, havia anunciado a revogação dos vistos de funcionários brasileiros, incluindo ex-membros da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). O comunicado também destacou a revogação dos vistos de Sales e Kleiman, acusados de atuarem na implementação de programas ligados a Cuba, segundo a justificativa do governo Trump.

Com determinação, Padilha destacou que, nos últimos dois anos, o número de médicos no programa dobrou. “Temos muito orgulho de todo esse legado que leva atendimento médico para milhões de brasileiros que antes não tinham acesso à saúde”, afirmou. Ele enfatizou que o Brasil não negociará sua saúde e soberania.

Desde sua criação em 2013, o Programa Mais Médicos tem se dedicado a atender regiões vulneráveis e de difícil acesso, trazendo cuidados essenciais onde eles são mais necessários. Após um período de interrupção, o programa foi revitalizado em 2023, agora sob o nome de Mais Médicos para o Brasil, priorizando profissionais brasileiros e expandindo sua cobertura para incluir diversas áreas de saúde, como dentistas, enfermeiros e assistentes sociais.

E você, o que pensa sobre os desafios enfrentados pelo Mais Médicos? Compartilhe suas opiniões nos comentários!

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