Em um ato que repercutiu em todo o estado da Bahia, o deputado estadual Leandro de Jesus (PL) decidiu agir em defesa das crianças e adolescentes. Na última quarta-feira, ele apresentou uma notícia de fato ao Ministério Público da Bahia, contestando as declarações polêmicas do professor e ativista Kleber Rosa sobre sexualidade infantil.
O motivo desse movimento diz respeito a um podcast no qual Kleber Rosa se manifestou sobre o tema. Durante a conversa, ele afirmou que “existe criança trans, existe criança lésbica, existem crianças gays”, afirmando também que sua observação como educador indicava que a sexualidade de uma criança já está definida aos 8 ou 9 anos. Esse tipo de afirmação acendeu um alerta para o deputado, que considera essas colocações como um potencial ataque ao princípio da proteção integral das crianças, conforme prevê a Constituição e o ECA.
Leandro de Jesus argumenta que expor crianças a discussões sobre sexualidade definida em idades tão precoces fere seus direitos de desenvolvimento saudável. Para ele, a infância é um período crucial de formação e precisa ser respeitada, sem que conceitos adultos sejam impostos prematuramente. Além disso, reforçou que, como figura pública, as palavras de Kleber têm o poder de influenciar pais, educadores e a sociedade de forma geral, podendo resultar na chamada “adultização infantil”.
Ao trazer à tona o recente caso do influenciador digital Hytalo Santos, que enfrenta investigações por uso indevido da imagem de adolescentes, Leandro destacou o risco de discursos que possam acelerar ou distorcer a infância. “O Estado, a família e a sociedade têm a obrigação de proteger as crianças de qualquer forma de violência, inclusive da sexualização precoce”, ressaltou.
Por fim, o parlamentar solicitou ao Ministério Público que investigue se as declarações de Kleber Rosa configuram infrações aos direitos da infância e, se necessário, instaure um procedimento investigatório para responsabilização. Em suas palavras: “Não se trata de criminalizar opiniões, mas de garantir que a infância seja preservada, sem que conceitos adultos sejam impostos às crianças”.
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