O papa Leão XIV, em um momento de profunda empatia, recebeu no Vaticano um grupo de fiéis da Igreja Greco-Católica Ucraniana, incluindo mães que perderam seus filhos devido à guerra entre Ucrânia e Rússia. Comovido pela dor coletiva, o pontífice expressou seu pesar por um conflito que já perdura por mais de três anos, refletindo um dos principais objetivos que abraçou ao assumir a liderança da Igreja: clamar pelo fim das guerras ao redor do mundo.
“Expresso a minha proximidade à martirizada Ucrânia — às crianças, aos jovens, aos idosos e, de modo particular, às famílias que choram seus entes queridos. Compartilho a dor de vocês pelos prisioneiros e pelas vítimas desta guerra insensata”, declarou Leão XIV, evidenciando sua solidariedade com os que sofrem.
O papa ressaltou ainda o sofrimento daqueles que foram forçados a deixar a “bela terra ucraniana” em busca de segurança. Em um momento de reflexão profunda, ele questionou: “Senhor, por que tudo isso? Onde estás? O que devemos fazer para salvar nossas famílias, nossas casas, nossa pátria?”, colocando-se ao lado daqueles que, em meio à dor, procuram respostas. Ele afirmou com esperança que “o Senhor pronunciará a última palavra, e a vida vencerá sobre a morte”.
Gritos de Gaza
No mês anterior, ao abordar outro conflito devastador na Faixa de Gaza, o papa relembrou a tragédia das crianças mortas em meio à violência. “Da Faixa de Gaza, os gritos de mães e pais que seguram os corpos sem vida de seus filhos e que são continuamente forçados a se mudar em busca de um pouco de comida e um abrigo mais seguro dos bombardeios sobem cada vez mais intensamente para o céu”, lamentou, enfatizando a urgência de paz e compaixão em tempos de crise.
Seu apelo ressoa como um chamado à humanidade, estimulando a reflexão sobre a dor e o sofrimento, e uma convocação para que todos nós possamos fazer a diferença e promover o entendimento e a paz em nosso mundo. Como você acha que podemos ajudar a trazer mais paz a essas regiões em conflito? Compartilhe sua opinião nos comentários!