25 outubro, 2025
sábado, 25 outubro, 2025

Leo Lins compara ataques à filha de Justus com sua condenação

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Em meio a um turbilhão de controvérsias, o humorista Leo Lins decidiu se manifestar nas redes sociais sobre a recente tempestade envolvendo o empresário Roberto Justus e sua filha, Vicky, de apenas cinco anos. A polêmica surgiu após a divulgação de imagens da menina ostentando uma bolsa de grife avaliada em impressionantes R$ 14 mil, o que desencadeou uma enxurrada de críticas e ataques online.

Dentre os comentários, um em particular se destacou: o professor aposentado da UFRJ, Marcos Dantas, postou a chocante frase “só guilhotina”, que rapidamente se espalhou, gerando reações intensas. Leo Lins, aproveitando a ocasião, fez uma comparação audaciosa em seu perfil no Instagram, unindo a fala do professor ao seu próprio processo judicial, que resultou em uma condenação de mais de oito anos de prisão por declarações consideradas ofensivas durante seus shows.

Ele escreveu: “Professor de faculdade federal escreve em rede social ‘só guilhotina’ para uma postagem que exibe uma criança com uma bolsa de 14 mil reais. Ainda bem que foi só a opinião de um professor em uma rede social e não uma piada de um comediante num palco de teatro, se não era pelo menos 8 anos de cadeia por discurso de ódio e incentivo à violência.” Uma ironia que ecoou com força nas redes sociais.

Enquanto isso, Roberto Justus e Ana Paula Siebert, pais de Vicky, não ficaram calados. Em uma declaração firme, o casal repudiou os ataques à filha, anunciando ações judiciais contra os responsáveis. “Instigar a morte e a violência não é aceitável e não pode se tornar ‘normal’”, afirmaram, demonstrando um claro repúdio à cultura do ódio que permeia as redes sociais.

A UFRJ também se pronunciou, esclarecendo que o professor está aposentado desde 2022 e que suas opiniões não representam a instituição. A nota oficial reafirmou o distanciamento da universidade em relação às declarações de Dantas, evidenciando a preocupação com a imagem da instituição frente a posturas tão extremas.

Por sua vez, a história de Leo Lins se entrelaça com a sua trajetória como comediante. Ele enfrentou a condenação imposta pela 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo, resultado de seu show “Perturbador”, onde fez declarações que ofenderam diversos grupos. O vídeo, que chegou a ter três milhões de visualizações antes de ser retirado do ar, teve um impacto direto na severidade da pena imposta.

Apesar das adversidades e proibições, que já o mantiveram afastado de mais de 50 cidades, Leo Lins continua a provocação com seu trabalho, revelando que as polêmicas o cercam e, de certa forma, alimentam sua carreira. As fronteiras entre humor e ofensa parecem cada vez mais tênues, e a questão que permanece é: até onde pode ir a liberdade de expressão?

E você, o que pensa sobre essa situação? Compartilhe suas ideias nos comentários!

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