Em um cenário onde a comédia muitas vezes se torna um campo de batalha entre limites e liberdade de expressão, o humorista Leo Lins continua sua jornada com a turnê do espetáculo “Enterrado Vivo”. Mesmo enfrentando uma condenação de oito anos e três meses por suas piadas polêmicas, ele não hesita em explorar temas controversos, como pedofilia, escravidão, e questões envolvendo a comunidade LGBTQIA+.
Para prevenir que suas performances se espalhem nas redes sociais, Leo implementou uma medida inusitada: os celulares do público são lacrados antes do show. Ao entrar no local, os espectadores são instruídos a guardar seus aparelhos em sacos pretos. Essa mudança radical visa proteger não apenas o conteúdo do show, mas também a integridade legal do comediante. Um aviso no telão reforça a proibição de gravações e traz um lembrete importante sobre direitos autorais.
O humorista, conhecido por atrever-se a abordar assuntos delicados, não deixa de mencionar nomes como Preta Gil e a dançarina Thais Carla, que já tomaram medidas legais contra ele. Para Leo, a crítica à sua própria situação judicial e à imprensa faz parte de seu espetáculo, provocando reflexões sobre os limites do humor.
Desde que a polêmica ganhou as redes, a condenação de Leo Lins, originada por piadas realizadas em um show em 2022, se transformou em um tema central na sua nova proposta cênica. Apesar de sua prisão, ele permanece em liberdade e com a possibilidade de recorrer da sentença, enquanto continua cativando seu público com um estilo que não se esquiva do debate.
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