12 setembro, 2025
sexta-feira, 12 setembro, 2025

Licitação de R$ 12 milhões em Correntina é alvo de investigação

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IRREGULARIDADES

Prefeito Mariano Correntina terá que explicar processo licitatório suspeito no município

Rodrigo Tardio

Mariano Correntina, prefeito de Correntina (União Brasil)

Mariano Correntina, prefeito de Correntina (União Brasil) –

Walter Mariano Messias de Sousa, conhecido como Mariano Correntina, agora vê seu nome em meio a uma onda de suspeitas. O Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) exigiu que o prefeito prestasse esclarecimentos sobre um processo licitatório que ultrapassa a cifra de R$ 12 milhões. O alerta partiu após um despacho oficial que indicou possíveis irregularidades na contratação de uma empresa para serviços essenciais.

Originada a partir de uma denúncia anônima, a solicitação do TCM aponta sérios vícios no processo, como a falta de planilhas detalhadas, ausência de um projeto básico e exigências restritivas que desclassificaram nove concorrentes. Tais falhas levantam sérias questões sobre a viabilidade da licitação e sua adequação aos interesses públicos.

A instância de controle decidiu postergar a avaliação do pedido liminar até que o gestor municipal se manifeste formalmente, evidenciando a necessidade de transparência. A análise detalhada também inclui a origem dos recursos que financiarão o contrato, visando assegurar a legalidade do processo.

Contratos bilionários e polêmicas

Neste cenário tenso, o prefeito já havia firmado contratos significativos com três panificadoras locais no último mês de agosto. Esses acordos garantiram a compra de 50 mil bolos, 110 mil pastéis e 80 mil pães franceses, totalizando compromissos de até R$ 1,5 milhão por empresa, conforme as estimativas preliminares.

Cada uma das três empresas beneficiadas, com capital social surpreendentemente baixo, recebeu contratos que somam aproximadamente R$ 849.500,00, mas as estimativas de contratação superam os R$ 2 milhões para cada uma, incluindo a ‘Panificadora Pão Nosso LTDA’, ‘Oliveira Comércio Filhos da Terra LTDA’ e ‘Silenia Rodrigues Dimantino’.

Esses contratos visam não apenas o fornecimento de produtos, mas também um período de 12 meses para atender a diversas secretarias e fundações municipais, o que levanta ainda mais a necessidade de uma supervisão rigorosa e eficaz.

Diante de todas as polêmicas, o que você acha que deve acontecer? Qual deve ser a postura da população diante de tais práticas? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe essa discussão com seus amigos!

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