Em um cenário de crescente tensão, o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, emitiu um forte aviso neste domingo (22). Após os Estados Unidos se juntarem a Israel em ataques a centros nucleares iranianos, Khamenei declarou que a “punição contra o inimigo sionista continuará” e que eles agora enfrentam as consequências de um “grande crime”. Essa mensagem carregada de firmeza foi acompanhada por uma imagem impactante, reforçando a indignação do líder iraniano.
Na madrugada de domingo, os EUA bombardearam três importantes instalações nucleares no Irã: Fordow, Natanz e Isfahan. Esses ataques marcam a oficialização da participação americana em um conflito que começou em 13 de junho, quando Israel lançou uma ofensiva contra alvos nucleares. Logo depois do pronunciamento de Khamenei, o Exército israelense intensificou suas ações, atingindo depósitos de mísseis e instalações militares no oeste do Irã, o que resultou em pelo menos três mortes, segundo relatos da imprensa iraniana.
Em meio a essa escalada, a retórica provocativa do presidente dos EUA, Donald Trump, se destacou. Ele insinuou uma possível mudança de regime no Irã em um post provocativo, ecoando seu slogan “Make America Great Again”. Contudo, seu vice, J. D. Vance, tentou suavizar a situação, enfatizando que a verdadeira batalha não é com o povo iraniano, mas sim com o programa nuclear do país, pedindo uma abertura para negociações.
A situação no Irã é dramática. Relatos indicam que Khamenei está em um bunker, fazendo comunicações por meio de intermediários, e nomeou três clérigos como possíveis sucessores, demonstrando a gravidade da preocupação que permeia o regime diante da agitação atual. Nesse clima tenso, o embaixador do Irã na ONU, Amir-Saeid Iravani, acusou os EUA de estarem a serviço dos interesses de Israel e reafirmou que o Irã se reserva o direito de responder proporcionalmente aos ataques.
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