Na mais recente reviravolta política, líderes do PT no Congresso Nacional tomaram uma atitude audaciosa. Eles solicitaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Esse pedido, entregue ao ministro Alexandre de Moraes, foi protocolado na quinta-feira (17) pelas vozes do deputado Lindbergh Farias (RJ) e do senador Randolfe Rodrigues (AP).
Eduardo Bolsonaro, que pediu licença do mandato em março e se deslocou para os Estados Unidos, alega ser vítima de perseguição política e verá sua licença expirar no próximo domingo (20). Esta solicitação de prisão se insere em um inquérito que investiga seu suposto envolvimento em articulações com o governo de Donald Trump para implementar retaliações contra o Brasil e seus governantes, bem como ministros do STF.
Conforme relatos da Agência Brasil, os parlamentares argumentam que a prisão é imprescindível para mantê-la ordem pública, dada a natureza antidemocrática das ações de Eduardo Bolsonaro, que seriam prejudiciais à soberania nacional. Os líderes do PT afirmam que o inquérito já possui evidências substanciais que reforçam os indícios de crimes por parte de Eduardo.
Além de solicitar a prisão de Eduardo, os petistas pedem a inclusão do ex-presidente Jair Bolsonaro e do blogueiro Paulo Figueiredo nas investigações, diante do suporte a medidas como a taxação de 50% das exportações brasileiras, que foram propostas por Trump. Os parlamentares destacaram que a continuação das atividades de Eduardo indica não apenas uma conduta criminosa, mas uma coautoria com Jair Bolsonaro e Paulo Figueiredo, evidenciando uma estratégia internacional de pressão sobre o STF.
A situação se agrava, uma vez que, na semana passada, o inquérito foi prorrogado por mais 60 dias. O ministro Alexandre de Moraes reforçou que Eduardo se mantém envolvido de maneira ativa no desenrolar dessa trama, que já fere os limites da legalidade e da democracia no país.
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