Em um momento decisivo para a Europa e o mundo, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, acompanhado de sete líderes de diferentes nações, expressou sua disposição em abraçar uma nova fase de diálogo. Eles se reuniram para discutir a possibilidade de uma cúpula trilateral que envolva Donald Trump, Volodymyr Zelensky e Vladimir Putin, numa tentativa de colocar fim ao conflito na Ucrânia.
Na declaração divulgada no último sábado (16), os líderes, incluindo Emmanuel Macron e Giorgia Meloni, acolheram os esforços do presidente Trump em buscar uma paz duradoura e justa. “Estamos prontos para colaborar com o presidente Trump e o presidente Zelensky na realização de uma cúpula que conte com o suporte da Europa”, destacaram, reafirmando a importância do diálogo contínuo.
A conversa entre Trump e Putin, realizada na sexta-feira (15) no Alasca, não resultou em um cessar-fogo imediato, mas ambos os líderes avaliaram as interações como “extremamente produtivas”. Logo em seguida, Trump se conectou por telefone com Zelensky e com líderes europeus, enfatizando a urgência de ações para acabar com a matança na Ucrânia e assegurando que a Ucrânia deve ter garantias de segurança robustas para proteger sua soberania.
A Coalizão dos Voluntários, formada por 31 países que se comprometeram a oferecer maior apoio à Ucrânia, se mostrou disposta a atuar ativamente neste cenário, sublinhando que a Rússia não deverá ter poder de veto sobre a integração da Ucrânia na UE e na OTAN. “As fronteiras internacionais não devem ser mudadas pela força”, afirmaram os líderes, reforçando que cabe à Ucrânia decidir sobre seu próprio território.
Com um forte compromisso em manter a pressão sobre a Rússia, os líderes europeus deixaram claro que continuarão a ampliar sanções e medidas econômicas, impulsionando assim a esperança de uma solução pacífica. Zelensky, em consonância com a proposta de Trump, vai a Washington na segunda-feira para discutir os detalhes desse potencial encontro trilateral.
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