4 agosto, 2025
segunda-feira, 4 agosto, 2025

Lula afirma que confronto com Trump possui “limites” e prega cautela no diálogo com os EUA: “Tenho um limite de briga”

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Durante um recente evento do PT em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou a delicada relação entre o Brasil e os Estados Unidos, enfatizando a necessidade de cautela e maturidade nas negociações. Lula ressaltou que a confrontação direta com a administração de Donald Trump deve ter limites, e a defesa da soberania brasileira continua sendo uma prioridade.

“Eu tenho um limite de briga com o governo americano. Não posso expor todas as minhas opiniões, mas preciso me concentrar no que realmente é necessário dizer”, afirmou. Essa declaração reflete a responsabilidade diplomática que ele acredita ser imperativa em tempos de tensão.

O presidente também indicou que a autonomia do Brasil nas relações internacionais pode incomodar figuras que se sentem no controle global, aludindo ao comportamento de Trump, que impôs, recentemente, tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e atacou o ministro Alexandre de Moraes, aludindo às sanções da Lei Magnitsky. Apesar das sanções, Lula mantém um tom conciliador, expressando disposição para diálogo.

“Quando quiserem negociar, as propostas estão na mesa”, declarou, apontando que sugestões já foram feitas pelo vice-presidente Alckmin e pelo chanceler Mauro Vieira. Ele reafirmou que os canais de comunicação permanecem abertos, reiterando seu compromisso com um diálogo respeitoso e equilibrado.

Em uma citação que exemplifica sua visão de política externa, Lula trouxe à tona a famosa frase de Chico Buarque: “Eu gosto do PT, porque ele não fala fino com os Estados Unidos e não fala grosso com a Bolívia. A gente fala em igualdade de condições com os dois.” Essa filosofia orienta suas interações de forma clara e objetiva.

Quando questionado sobre a oferta de Trump para um diálogo a qualquer momento, Lula se mostrou receptivo, mas a falta de conversas diretas entre os dois líderes até o momento ressalta a complexidade da situação. Ao finalizar sua fala, o presidente deixou bem claro que o Brasil busca evitar confrontos, mas não se intimida: “Quem deseja conflito deve saber que não queremos brigas, mas também não temos medo.”

Como você vê a postura do Brasil diante dessa nova tensão internacional? Deixe sua opinião nos comentários!

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