3 setembro, 2025
quarta-feira, 3 setembro, 2025

“Lula chefia narcoestado”, diz Caiado sobre tratativas com ONG do PCC

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Em uma contundente declaração, o governador de Goiás e pré-candidato à Presidência em 2026, Ronaldo Caiado (União Brasil), lançou pesadas críticas ao presidente Lula, chamando-o de “representante de um narcoestado”. Essa afirmação surge em um contexto tenso, após a revelação de que membros do governo federal estavam negociando uma visita de Lula à Favela do Moinho em colaboração com uma associação que possui laços com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Caiado, em suas palavras incisivas, afirmou: “Isso que vimos na imprensa hoje prova o que tenho dito há tempos: o Lula não é presidente dos brasileiros honrados e trabalhadores, e sim representante de um narcoestado implantado no Brasil, com a conivência do próprio Lula e do PT.”

Os vínculos com a associação da Favela do Moinho se tornam ainda mais alarmantes à luz do passado da entidade, que é presidida por Alessandra Moja Cunha, irmã de um conhecido traficante. Relatos indicam que as instalações foram utilizadas pelo PCC para armazenar drogas, reforçando as acusações de Caiado.

“Com essa associação ao PCC, Lula se coloca como réu confesso. Nenhum Estado Democrático de Direito pode ser construído sob as sombras do crime organizado. Sem segurança, não há paz nem desenvolvimento”, declarou Caiado, insistindo que a narrativa de Lula como defensor dos menos favorecidos é uma farsa.

A área onde está situada a favela é propriedade pública do governo federal. Recentemente, o governo de São Paulo, sob a liderança de Tarcísio de Freitas (Republicanos), iniciou um processo de desocupação, que tem sido criticado por seus métodos, com moradores acusando brutalidade nas operações policiais.

Entretanto, um acordo foi firmado entre os governos federal e estadual, estipulando que as demolições ocorrerão apenas após a saída dos moradores, que estão recebendo uma ajuda de custo significativa para se relocarem. Essa abordagem visa amenizar a tensão e garantir que as famílias tenham um suporte financeiro durante a mudança.

O debate acerca da segurança pública tem fomentado um conflito contínuo entre Caiado e Lula. Desde o início do ano, discussões sobre uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para fortalecer as competências da União nesse campo têm gerado preocupações sobre a centralização do poder nas mãos do governo federal, segundo Caiado.

Em resposta a essas informações, a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência destacou que todos os protocolos de segurança foram seguidos rigorosamente e que a interação com a comunidade é uma prática essencial para a promoção da dignidade e inclusão social. Eles enfatizam que as associações são formadas pelos próprios moradores.

A agenda do presidente na favela contemplou interações diretas com a comunidade, incluindo visitas a uma escola local e atividades culturais, simbolizando um esforço de engajamento com os cidadãos. A Secom defendeu que o governo continua comprometido com políticas voltadas ao bem-estar da população e a promoção de melhores condições de vida.

E você, o que pensa sobre as afirmações de Caiado e a relação entre o governo federal e as comunidades mais vulneráveis? Suas opiniões são importantes! Compartilhe seus comentários abaixo e participe dessa discussão.

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