31 julho, 2025
quinta-feira, 31 julho, 2025

Lula critica sanções dos EUA contra Moraes e diz que interferência de Trump no Judiciário é “inaceitável”

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Em uma declaração contundente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou sua profunda insatisfação com a interferência do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Judiciário brasileiro. A crítica, feita através de uma nota oficial do Palácio do Planalto, foi uma resposta direta às sanções impostas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que se basearam na Lei Magnitsky, destinada a punir autoridades por violações de direitos humanos.

“A interferência do governo norte-americano na Justiça brasileira é inaceitável”, enfatizou Lula. Ele afirmou que essas sanções refletem ações de políticos que traem o Brasil em defesa de interesses pessoais. Moraes, por sua vez, se tornou alvo de críticas por sua atuação em casos relacionados a ataques à democracia e às grandes plataformas digitais, temas que têm gerado tensão entre as lideranças americanas e as brasileiras.

Em meio a essa crise, Lula destacou que as medidas adotadas pelos EUA não apenas ameaçam a soberania nacional, mas também comprometem o histórico de relações entre os dois países. “A motivação política por trás dessas sanções atenta contra a soberania nacional e a relação histórica entre Brasil e Estados Unidos”, afirmou o presidente, que se posicionou firmemente em defesa da regulação das plataformas digitais, sublinhando que todos devem seguir as normas que garantem a vida e a democracia no país.

A independência dos Poderes, argumenta Lula, é um dos pilares da democracia. “Qualquer tentativa de enfraquecer o Poder Judiciário representa uma ameaça à própria essência do nosso regime democrático. Justiça não se negocia”, afirmou, reforçando o compromisso do governo com as instituições e com os direitos humanos.

Além disso, o governo brasileiro classificou como “injustificável” o uso de argumentos políticos para restringir o comércio. Já estão sendo avaliados os impactos dessas decisões e foram anunciadas medidas para apoiar empresas, trabalhadores e famílias que podem ser afetados pelas sanções comerciais dos EUA.

O Brasil se apresenta como um país soberano e democrático, que promove o respeito aos direitos humanos e busca uma convivência harmônica entre as nações. Apesar dos desafios, o país permanece aberto ao diálogo sobre questões comerciais, reafirmando que não abrirá mão dos instrumentos de defesa econômica previstos em sua legislação.

Como você vê essa situação? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião sobre a relação entre Brasil e Estados Unidos e a atuação do Judiciário nacional.

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