No mais recente evento em Minas Gerais, Luiz Inácio Lula da Silva não hesitou em criticar Jair Bolsonaro, afirmando que o ex-presidente “fugiu como um rato” para evitar a cerimônia de posse no início de 2023. Com uma declaração contundente, Lula garantiu que Bolsonaro vai para o “xilindró” e que ele deve arcar com as consequências de suas ações. Esse discurso vigoroso foi feito em meio ao anúncio de um investimento de R$ 1,17 bilhão na construção de 249 escolas para comunidades indígenas e quilombolas.
O presidente Lula rememorou o episódio quando Bolsonaro, em um ato desesperado, enviou seu filho, Eduardo Bolsonaro, a Washington para tentar buscar ajuda do ex-presidente Trump, qualificando o ato como “uma grande vergonha” e “falta de caráter”. Ele destacou a importância do respeito ao povo brasileiro e a firmeza de um sistema judicial que, segundo ele, está preparado para fazer justiça.
Em comparação à sua própria trajetória, Lula recordou sua prisão e como recusou um acordo que o obrigaria a usar tornozeleira eletrônica. “Não trocaria a minha dignidade pela minha liberdade”, enfatizou, reafirmando que sua casa não seria uma prisão. A liberdade e a dignidade, para ele, andam lado a lado.
Além de reforçar os erros do passado de Bolsonaro, Lula o chamou de “fujão”, questionando como ele chegou a tenente do exército, dado seu comportamento após a derrota nas eleições. O presidente ressaltou que a Justiça deve seguir seu curso e que aqueles que praticam ilegalidades precisam responder por suas ações. Lula finalizou com uma crítica ao comportamento de Eduardo, que, segundo ele, abandonou seu mandato para buscar ajuda para o pai, evidenciando “uma irresponsabilidade de moleque”.
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