Na última semana, a tragédia da jovem Juliana Marins, que perdeu a vida no vulcão Rinjani, na Indonésia, trouxe à tona não apenas a dor pela sua partida, mas também a importância do apoio internacional em momentos críticos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está prestes a agradecer ao presidente indonésio, Prabowo Subianto, pela mobilização ágil das autoridades em busca e resgate, um gesto que demonstra solidariedade e respeito em tempos difíceis.
Durante uma coletiva de imprensa, o embaixador Aloysio Marés Dias Gomide Filho destacou que a colaboração indonésia foi crucial para o resgate de Juliana. O encontro entre Lula e Subianto, previsto para ocorrer na cúpula dos Brics, nos dias 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro, pode oferecer um espaço valioso para essas discussões. A expectativa é que o presidente brasileiro expressar sua gratidão durante a reunião, embora detalhes sobre o conteúdo da agenda ainda não tenham sido confirmados.
Porém, este sentimento de gratidão não é compartilhado de maneira uniforme. A família de Juliana, em particular sua irmã Mariana, levantou preocupações sérias sobre a condução do resgate, sentindo que houve negligência no processo. Mariana afirmou: “Acredito que Juliana sofreu negligência nesse resgate. Vamos continuar buscando as providências necessárias e aguardamos o laudo da nova autópsia para obter mais informações.”
Juliana ficou presa no vulcão por quatro dias, um episódio angustiante que culminou em sua morte. Seu corpo será sepultado em Niterói, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, reafirmando a necessidade de um debate mais profundo sobre a segurança em trilhas e a atuação de equipes de resgate em situações de emergência.
Veja a entrevista completa:
Como você avalia a situação do resgate? Deixe suas reflexões nos comentários e participe deste importante debate.