Na tarde desta terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe em seu gabinete no Palácio do Planalto os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O motivo da visita é especial: eles vêm entregar pessoalmente o convite para a cerimônia de posse da nova presidência da Corte, que ocorrerá no dia 29 de setembro.
Edson Fachin, atual vice-presidente, será promovido à presidência do STF, enquanto Alexandre de Moraes assumirá o cargo de vice-presidente. Esta transição, marcada por um critério de rodízio por antiguidade, foi realizada simbolicamente em uma eleição no dia 13 de agosto. Além de liderar o STF, Fachin também presidirá o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O encontro vem após um episódio preocupante envolvendo a filha de Fachin, a professora Melina Fachin, que foi alvo de uma agressão verbal e física na Universidade Federal do Paraná (UFPR). No último dia 12 de setembro, enquanto estava no campus, Melina foi cuspida por um homem que a ofendeu com palavras depreciativas. Esse ataque não só gera preocupação sobre a segurança dos familiares dos ministros, mas também acende um alerta sobre a polarização no país.
Edson Fachin, natural de Rondinha (RS), ingressou no STF em 2014 e possui um sólido currículo acadêmico, com doutorado em direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e um pós-doutorado realizado no Canadá. Ele é também um autor respeitado, com diversos livros e artigos publicados.
Por sua vez, Alexandre de Moraes, que agora será o vice-presidente, tem raízes em São Paulo (SP) e possui um extenso conhecimento em direito do Estado e direito constitucional. Com um caminho que inclui a atuação como promotor de Justiça, advogado e professor, Moraes foi nomeado ministro do STF em março de 2017.
O cenário político se torna cada vez mais dinâmico e desafiador, especialmente com a chegada de novas lideranças no STF. Como você enxerga essa troca de posições e os desafios que os novos presidentes enfrentarão? Deixe sua opinião nos comentários!