
Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) respondeu às declarações do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que se manifestou em apoio a Jair Bolsonaro. Lula destacou a soberania do Brasil, afirmando que “não aceitará interferências externas”. Em suas redes sociais, ele ressaltou a importância da defesa da democracia no país, afirmando que esse é um tema que diz respeito exclusivamente aos brasileiros.
“Possuímos instituições sólidas e independentes. Ninguém está acima da lei, especialmente aqueles que atentam contra a liberdade e o estado de direito”, declarou Lula, reafirmando a posição do Brasil em relação a qualquer influência estrangeira.
A defesa da democracia no Brasil é um tema que compete aos brasileiros. Somos um país soberano. Não aceitamos interferência ou tutela de quem quer que seja. Possuímos instituições sólidas e independentes. Ninguém está acima da lei. Sobretudo, os que atentam contra a liberdade e o…
— Lula (@LulaOficial) July 7, 2025
Trump, por sua vez, mencionou em suas redes sociais uma “caça às bruxas” contra Bolsonaro, comparando a situação dele àquela que vivenciou após sua saída da presidência. “Estarei assistindo a caça às bruxas de Jair Bolsonaro, de sua família e de milhares de seus apoiadores, muito de perto”, escreveu. Ele também reforçou que o único julgamento que deveria acontecer é o daqueles que virão nas próximas eleições no Brasil.
Durante a Cúpula do BRICS no Rio de Janeiro, Lula foi questionado sobre as declarações de Trump. Ele optou por não se aprofundar no tema, afirmando ter assuntos mais relevantes para discutir. “Esse país tem lei, esse país tem regra, e um dono chamado ‘povo brasileiro’. Portanto, deem palpite na sua vida e não na nossa”, disse, enfatizando a autonomia do Brasil em tratar de seus assuntos internos.
No contexto jurídico, Jair Bolsonaro enfrenta serias acusações no Brasil. Ele é réu em uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) por sua suposta participação em um esquema golpista após as eleições de 2022. Acusado de cinco crimes, incluindo organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, ele está inelegível até 2030.
Sua inelegibilidade se deve, em parte, a um episódio em julho de 2022, onde atacou o sistema eleitoral durante uma reunião com embaixadores. Além disso, foi novamente condenado por abusos de poder em eventos relacionados ao Bicentenário da Independência, durante a campanha eleitoral.
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