
O Lyon, sob a direção do norte-americano John Textor, proprietário também do Botafogo, enfrentou um golpe devastador ao ser rebaixado para a Ligue 2, a segunda divisão do Campeonato Francês. A decisão foi divulgada pela Liga de Futebol Profissional (LFP) da França, após uma audiência em que o clube não conseguiu convencer a Direção Nacional de Controle de Gestão (DNCG) a revogar as medidas impostas em novembro, que incluíam o rebaixamento administrativo como uma ação preventiva.
Antes da audiência, Textor parecia otimista, declarado que diversas iniciativas haviam sido tomadas para estabilizar as finanças do clube. “Fizemos vários investimentos nas últimas semanas. Tudo está em boa ordem financeira”, destacou o empresário, que comanda o Eagle Football Holding (EFH). No entanto, as esperanças do Lyon foram frustradas diante da autoridade regulatória.
Recentemente, Textor chegou a um acordo para vender suas ações do Crystal Palace, um movimento que envolveu o empresário Robert Wood Johnson, proprietário do New York Jets. Essa transação foi avaliada em cerca de US$ 225 milhões (aproximadamente R$ 1,2 bilhão). Enquanto isso, o Lyon implementou um plano de demissão voluntária para aproximadamente 100 funcionários e tomou medidas drásticas para reduzir sua folha salarial, rescindindo contratos de atletas de alto custo, como Alexandre Lacazette e Anthony Lopes. Além disso, transferências de jogadores como Maxence Caqueret e Rayan Cherki foram concluídas para aliviar as finanças do clube.
Agora, o Lyon encara um futuro incerto, e embora ainda exista a possibilidade de recorrer da decisão, se o rebaixamento for confirmado, a vaga na Ligue 1 será cedida ao Reims, que ficou a um passo de garantir sua permanência na primeira divisão.
Esse rebaixamento traz à tona questões cruciais sobre a gestão financeira e os desafios enfrentados por clubes em tempos de crise. O que você acha das ações tomadas pelo Lyon? Compartilhe sua opinião nos comentários!