Na busca por um futuro mais seguro para a Ucrânia, o presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que 26 países se comprometeram a garantir a segurança do país em um eventual cessar-fogo ou acordo de paz com a Rússia. Após uma cúpula em Paris, Macron destacou que esses países estão prontos para mobilizar tropas — seja por terra, mar ou ar — para proteger a Ucrânia assim que a guerra, que já dura três anos e meio, chegar ao fim.
As discussões contaram com a presença do presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, e foram reforçadas por uma videoconferência com o ex-presidente americano Donald Trump. Macron enfatizou que o “apoio americano” será finalizado nos próximos dias, afirmando que os Estados Unidos foram “muito claros” sobre o seu comprometimento com essas garantias de segurança.
Além disso, ele mencionou que novas sanções serão impostas em colaboração com os EUA, caso a Rússia continue a recusar um entendimento pacífico. O enviado especial de Trump, Steve Witkoff, esteve presente nas negociações, reunindo-se separadamente com Zelensky para alinhar a posição americana em relação ao futuro da Ucrânia.
Diante da incerteza de um Trump imprevisível e da postura rígida do presidente russo, que parece ganhar terreno, a determinação dos aliados em apoiar Kiev é clara. Eles querem deixar evidente que não deixarão a Ucrânia à deriva em meio a possíveis negociações entre Washington e Moscou.
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