O palco global estava montado, e o presidente francês, Emmanuel Macron, iluminou-o com suas palavras durante a Assembleia Geral da ONU. Na última quarta-feira (24), ele destacou a “mensagem muito clara” de Donald Trump sobre a Ucrânia, um suporte que era mais que necessário. Ao afirmar que a Ucrânia poderia reaver todo seu território perdido, Trump trouxe uma nova esperança e uma postura renovada que Macron classifica como “evolução muito importante”.
Macron enfatizou a fragilidade da Rússia, citando a nova visão americana que, segundo ele, contrasta com a narrativa de muitos analistas. “A Rússia é, sem dúvida, mais fraca e frágil do que muitos têm dito”, declarou o presidente francês com convicção. Durante sua entrevista à France 24 e à rádio RFI, ele manifestou satisfação com essa “nova perspectiva” dos Estados Unidos sobre o conflito, posicionando a França em uma linha mais assertiva no confronto com as provocações russas.
Em meio a este panorama, Macron exortou os países da Otan a reagirem “com mais firmeza” a qualquer nova provocação russa, especialmente na região oriental da aliança. Apesar da intensidade de suas palavras, ele foi cauteloso, enfatizando que uma resposta mais forte não significa recorrer à força armada. “Se alguém te provocar de novo, você deve reagir com um pouco mais força”, sugere, ilustrando a necessidade de uma postura mais robusta sem, no entanto, acender o estopim do conflito.
Essas declarações surgem em um momento tenso, com a Dinamarca fechando temporariamente o aeroporto de Copenhague devido a drones não identificados sobrevoando sua área. Além disso, voos não autorizados foram reportados pelos países vizinhos da Polônia, Romênia e Estônia, refletindo um aumento nas tensões geopolíticas na região. A pergunta que fica é: até onde as alianças internacionais estão dispostas a ir para garantir a segurança e a soberania dos países ameaçados?
O cenário está em constante mutação e a comunidade internacional observa atentamente cada movimento. O que você acha sobre a postura da França e dos EUA em relação ao conflito na Ucrânia? Compartilhe sua opinião nos comentários!