Na madrugada de quinta-feira (11), a Venezuela ativou uma audaciosa operação militar, batizada de “Independência 200”, em resposta a uma suposta ameaça dos Estados Unidos. Sob a liderança do presidente Nicolás Maduro, a mobilização ocorre em 284 “frentes de batalha” por todo o país, embora os detalhes sobre o número de tropas mobilizadas ainda não tenham sido revelados.
“Essas terras, esses bairros e riquezas pertencem ao povo da Venezuela e nunca serão do império americano”, declarou Maduro em um discurso inflamado, feito em uma comunidade entre Caracas e La Guaira. Ele enfatizou a determinação do povo venezuelano em resistir e lutar por sua liberdade.
A tensão aumentou após a destruição de um barco, supostamente ligado a atividades de narcotráfico, pelas forças americanas, resultando na morte de 11 indivíduos. A resposta norte-americana, promovida como parte de manobras contra o tráfico de drogas, também incluiu o envio de oito navios à região. Apesar das hostilidades, Maduro busca um equilíbrio, tendo temperado seu tom belicoso com um apelo ao diálogo.
“Este povo não está órfão ou sozinho”, ressaltou o presidente, destacando a importância da união do povo e sua pronta disposição para a luta. Ele já havia convocado os cidadãos a se alistarem na Milícia Bolivariana, que integra civis dispostos a defender a pátria com uma forte ideologia.
Maduro reiterou que, embora a Venezuela não busque agressões, não aceitará ameaças, e a operação será abrangente, abrangendo pontos estratégicos como instalações petrolíferas, serviços públicos, aeroportos e fronteiras. Nesse cenário atribulado, a questão da soberania e a resistência são a bandeira que Maduro ergue ante os desafios impostos por potências estrangeiras.
O que você pensa sobre as recentes movimentações na Venezuela? Compartilhe sua opinião nos comentários!