
A dor de uma mãe pode ser indescritível, e foi isso que Márcia Gama, 49 anos, sentiu ao ver seu filho, o rapper Oruam, ser levado pela polícia. A Justiça do Rio de Janeiro expediu um mandado de prisão após uma operação que culminou na entrega do artista, na noite de terça-feira (22/7). Em um desabafo profundo nas redes sociais, ela retratou a angustiante madrugada que se seguiu.
“Foi uma das noites mais longas da minha vida. A dor no meu coração… apenas Deus sabe. Senti que havia perdido a batalha”, escreveu. As palavras ecoam a fraqueza de um coração quebrado, enquanto ela relembrava o momento em que viu seu filho indo para um lugar frio e solitário — um destino que nenhuma mãe desejaria para seu filho, mesmo diante de erros cometidos.
“Se eu pudesse, trocaria de lugar com ele, não para encobrir seu erro, mas porque sou mãe. E mãe faria isso. Sim, o erro dele foi grave e reprovável. Mas quem nunca errou?”
Márcia reconhece que a história de Oruam é complexa. Filho de Marcinho VP, figura proeminente em atividades criminosas, o peso do erro de Oruam é amplificado pelas expectativas e pelo julgamento sociais. “Todos erraram, mas o erro dele carrega um peso maior. Há olhares prontos para julgar. Como mãe, só quero que a justiça seja feita de maneira justa, que ele pague pelo que fez, mas como um jovem que errou e não como um bandido, porque ele não é isso”, desabafou.
A mãe do rapper concluiu seu apelo desejando que a justiça se concretize rapidamente, permitindo que Oruam retorne para os braços da família. A prisão do artista, ocorrida justamente após sua declaração de entrega, levanta debates sobre a linha entre crime e erros da juventude.
Oruam enfrenta graves acusações que vão desde tráfico de drogas até lesão corporal e desacato à autoridade. Enquanto a comunidade observa, o clamor por compreensão e justiça ressoa, pedindo que a história de vida de um jovem não seja definida apenas por suas faltas.
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