A mais recente pesquisa da Quaest revela uma forte tendência entre a população: 55% dos entrevistados consideram a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro uma medida justa. Em contrapartida, apenas 39% discordam dessa avaliação. Além disso, um número expressivo de 52% acredita que o ex-presidente participou ativamente do plano que culminou na tentativa de golpe, enquanto 36% defendem sua inocência.
No âmbito das polêmicas políticas, 49% dos brasileiros consideram injusta a aplicação da lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, enquanto 39% a veem como uma ação aceitável. Outro tema em debate é a situação financeira do governo, que está sob fogo cruzado devido ao ritmo lento de liberação das emendas. Apenas R$ 6,29 bilhões dos R$ 50,38 bilhões autorizados foram pagos até agora, revelando uma discrepância de 13% em relação ao esperado pelos parlamentares.
A situação é ainda mais complicada com o Congresso, onde o Centrão e a oposição se mobilizam para derrubar medidas que cobrem os custos bilionários da isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil. Esse cenário levanta questões sobre a responsabilidade fiscal e a sustentabilidade das políticas públicas.
A possibilidade de condenação de Jair Bolsonaro na Primeira Turma do STF também gera inquietação. Se a decisão não for unânime, ele poderá ter acesso a embargos infringentes, prolongando a batalha judicial. Enquanto isso, o silêncio do presidente da Câmara, Hugo Motta, em relação às acusações de “rachadinha” levanta suspeitas e questionamentos a respeito da ética na política.
Por fim, um projeto em discussão busca mudar a aposentadoria compulsória aplicada como forma de punição a juízes e membros do Ministério Público. A proposta visa acabar com privilégios e a cultura do “prêmio” para aqueles que cometem má conduta, refletindo um movimento em direção à justiça e equidade no sistema judiciário.
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