3 setembro, 2025
quarta-feira, 3 setembro, 2025

Mais de 1 bilhão de pessoas vivem com transtornos mentais, revela OMS

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Um cenário alarmante foi revelado pela Organização Mundial da Saúde (OMS): mais de 1 bilhão de pessoas vivem com transtornos mentais, como ansiedade e depressão. Esse problema não apenas afeta a qualidade de vida, mas também gera consequências econômicas devastadoras para sociedades em todo o mundo.

Segundo a OMS, embora haja avanços nas políticas de saúde mental em muitos países, ainda são necessários investimentos significativos e ações globais para ampliar os serviços de saúde mental e promover o bem-estar por meio da proteção das comunidades.

Transtornos como ansiedade e depressão são predominantes entre todas as faixas etárias e classes sociais, configurando-se como a segunda maior causa de incapacidade ao redor do mundo. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, destaca: “Transformar os serviços de saúde mental é um dos desafios mais urgentes da saúde pública”.

Ele ressalta a responsabilidade de governos e líderes em garantir que cuidados em saúde mental sejam um direito básico, e não um privilégio. Mesmo diante de esforços globais, a redução da mortalidade por suicídio ainda é insatisfatória, com 721 mil vidas ceifadas em 2021. Essa realidade reforça a urgência de ações eficazes.

“Os dados indicam que a prevalência dos transtornos varia por gênero. As mulheres são desproporcionalmente mais afetadas. Apesar dos esforços, apenas uma redução de 12% será alcançada nas taxas de suicídio até 2030 se a tendência atual continuar”, alerta a OMS.

A dimensão econômica dos transtornos mentais é igualmente impressionante. Estima-se que a depressão e a ansiedade custem à economia global cerca de US$ 1 trilhão por ano, devido aos custos com saúde e, principalmente, à perda de produtividade. A OMS reitera a necessidade de um investimento contínuo e de uma abordagem colaborativa para expandir o acesso à saúde mental e combater o estigma associado.

É um momento crucial para que todos nós tomemos consciência dessas questões e discutamos como podemos contribuir para mudar essa realidade. Compartilhe suas experiências ou opiniões nos comentários!

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