Neste sábado, 9 de setembro, Londres se tornou o epicentro de uma manifestação fervorosa em apoio à organização pró-Palestina Palestine Action. A polícia londrina confirmou a detenção de 365 participantes, todos os quais se manifestavam com cartazes que diziam: “Eu me oponho ao genocídio, apoio a Palestine Action”. Esta ação foi desencadeada em resposta ao banimento da organização, considerada “terrorista” pelas autoridades britânicas, uma classificação que a ONU considera “desproporcional”.
Durante o evento, entre os vibrantes cartazes exibidos, estavam também as frases provocativas “Agir contra o genocídio não é um crime” e “Palestina Livre”. Apesar das tensões, a polícia reportou que houve apenas sete detenções por infrações adicionais, como agressões a agentes, sem feridos graves. A ministra do Interior, Yvette Cooper, reforçou a interpretação de que a Palestine Action não é uma entidade pacífica, citando “informações preocupantes” sobre suas atividades e objetivos.
Desde julho, a Palestine Action foi adicionada à lista de organizações terroristas do Reino Unido, após ações de vandalismo de seus ativistas, destacando um ataque a uma base da força aérea. O governo britânico alega que os simpatizantes não têm plena consciência das verdadeiras intenções do grupo. Além disso, incitar apoio a essa organização ou ser parte dela pode resultar em penas de até 14 anos de prisão.
A Palestine Action se define como uma “rede de ação direta”, mobilizando-se para expor a “cumplicidade britânica” com o Estado de Israel, especialmente no contexto da venda de armas. A manifestação, com um forte apelo emocional, atraiu a atenção de muitos, amplificando o debate sobre direitos humanos e a situação na Palestina.
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