10 setembro, 2025
quarta-feira, 10 setembro, 2025

Mais de 6,5 milhões de famílias deixaram linha da pobreza em 2 anos

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Nos últimos dois anos, uma mudança significativa ocorreu no Brasil: cerca de 6,55 milhões de famílias deixaram a linha da pobreza, impactando 14,17 milhões de pessoas. Essa transformação foi revelada em uma análise das famílias cadastradas no Cadastro Único (CadÚnico) e divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), trazendo à tona esperanças de um futuro mais promissor para muitos brasileiros.

Atualmente, o CadÚnico considera como linha da pobreza uma renda de até R$ 218 por pessoa. Em 2023, 26,1 milhões de famílias estavam nessa faixa, mas esse número caiu para 19,56 milhões até julho de 2025, representando uma impressionante redução de 25%. Para o ministro Wellington Dias, essa mudança reflete uma combinação de fatores: “As pessoas estão saindo da pobreza, seja pelo trabalho ou pelo empreendedorismo”, afirma, destacando a força da determinação e da resiliência.

Em julho deste ano, o CadÚnico registrou 41,6 milhões de famílias, somando impressionantes 95,3 milhões de pessoas. O ministério classifica essas famílias em três categorias de renda mensal por pessoa: situação de pobreza (até R$ 218), baixa renda (entre R$ 218,01 e meio salário mínimo, ou seja, R$ 759) e renda acima de meio salário mínimo. Essa estrutura ajuda a delinear um panorama mais claro sobre a realidade econômica de milhões de brasileiros.

O CadÚnico é a porta de entrada para diversos benefícios do governo, como o Bolsa Família, que exige como regra básica uma renda máxima de R$ 218 por pessoa por mês. Isso demonstra a relevância de um cadastro bem estruturado, que vai além de meros números, atuando como um instrumento de transformação social e inclusão.

O cálculo da renda familiar ocorre pela soma das rendas individuais dos membros e a divisão pelo número de pessoas no núcleo familiar. Além do salário, são considerados também os recursos de aposentadorias, pensões e benefícios. A diminuição no número de famílias abaixo da linha da pobreza pode ser atribuída a três principais fatores: o avanço dos programas sociais, a melhoria no mercado de trabalho e a qualificação do CadÚnico, que agora incorpora dados atualizados sobre a renda formal dos trabalhadores.

A análise feita pela Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único revelou que essa integração de dados é crucial. Como destaca o secretário Rafael Osório, a dependência da autodeclaração foi significativamente reduzida com a implementação de novas tecnologias de informação, permitindo um acompanhamento mais eficaz e transparente da realidade econômica das famílias brasileiras.

Agora, mais do que nunca, é importante que todos estejam informados e engajados nesse processo de transformação. Compartilhe suas opiniões e experiências sobre como as políticas sociais têm impactado sua vida ou a vida de pessoas ao seu redor. Vamos juntos construir um futuro mais inclusivo!

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