16 agosto, 2025
sábado, 16 agosto, 2025

Major que liderava acampamento golpista pode pegar 17 anos pelo STF

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Em um desdobramento significativo no cenário político brasileiro, o major da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal, Cláudio Mendes dos Santos, figura como um dos principais responsáveis pelo acampamento que desafiou a ordem democrática em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília. Com a possibilidade de enfrentar uma pena de até 17 anos, o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) promete ser um divisor de águas, com o relator, ministro Alexandre de Moraes, já sugerindo esta severa condenação.

A decisão será tomada no plenário virtual da Primeira Turma, com a expectativa de que se finalize até 5 de agosto, após o recesso judicial. Historicamente, o voto de Moraes tende a prevalecer, dado seu peso no colegiado, que inclui figuras como Cristiano Zanin, Luiz Fux, Flávio Dino e Cármen Lúcia.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) imputou diversas acusações a Cláudio, incluindo associação criminosa armada e tentativa de golpes contra o Estado, destacando seu papel como instigador e influenciador em uma tentativa de derrubada do governo eleito. Com um histórico de declarações incitantes em plataformas digitais, o major é retratado como uma figura central na mobilização de apoiadores de ações antidemocráticas.

Embora Cláudio se defenda alegando que não estava presente em Brasília no dia 8 de janeiro, quando ocorreram as depredações, a PGR apresenta evidências de sua participação ativa, como sua presença em um carro de som no acampamento, onde convoca apoio e recursos para sua manutenção. Segundo as investigações, suas palavras criaram um clima propício para a escalada da violência e do desrespeito às instituições.

A defesa do major rebate as acusações como genéricas e infundadas, sustentando que ele não tinha a intenção de derrubar o governo e que sua participação se limitou a defender manifestações pacíficas. Cláudio também afirmou que recusou envolvimento em atividades que pudessem culminar em conflitos. Contudo, a ausência de provas concretas que legitimem sua defesa pode se mostrar um desafio crítico durante o julgamento.

À medida que o país aguarda os desdobramentos desse caso, fica a pergunta: como as ações de líderes como Cláudio impactam as bases da democracia brasileira? O debate está aberto e a participação de todos é fundamental. Compartilhe sua visão nos comentários e faça sua voz ser ouvida!

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