1 agosto, 2025
sexta-feira, 1 agosto, 2025

Marco Rubio classifica Moraes como ‘ator estrangeiro maligno’; embaixada dos EUA reproduz nota

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Marco Rubio e Alexandre de Moraes

Em um pronunciamento contundente, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, não poupou críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, Alexandre de Moraes. Durante sua declaração, Rubio enfatizou que “as togas não podem protegê-los”, referindo-se às sanções aplicadas ao ministro com base na Lei Magnitsky. Essas sanções visam alertar as autoridades brasileiras sobre as sérias implicações de suas ações.

Rubio descreveu Moraes como um “ator estrangeiro maligno”, responsabilizando-o por “graves violações de direitos humanos” e abuso de poder ao tentar silenciar críticos políticos. O secretário afirmou que Moraes estaria utilizando ordens secretas para forçar plataformas digitais, incluindo as americanas, a banir contas de indivíduos que expressam opiniões contrárias.

A nota enviada pelo Departamento de Estado reafirma o compromisso dos EUA em proteger a liberdade de expressão, declarando que tomará medidas diplomáticas e legais apropriadas contra indivíduos que ameacem esse direito. “Os Estados Unidos usarão todos os instrumentos disponíveis para combater esses ataques à liberdade de expressão”, assegurou Rubio.

Além das sanções, na última semana, Rubio já tinha revogado o visto de Moraes e de outros sete ministros do STF, incluindo figuras proeminentes como Gilmar Mendes e Cármen Lúcia. Apenas três ministros ficaram de fora dessa lista, o que demonstra a atenção crescente do governo dos EUA sobre a situação do sistema judicial brasileiro.

A Embaixada dos EUA no Brasil ecoou as palavras de Rubio, enfatizando que os membros do STF não estão acima da lei e que suas ações devem ser responsabilizadas. O tom da comunicação deixa claro que o governo americano está vigilante às dinâmicas de poder que buscam silenciar as vozes dissidentes.

Este é um momento histórico que pode reconfigurar a relação entre o Brasil e seus parceiros internacionais. O que você acha dessas ações? Deixe seu comentário e junte-se à conversa sobre a importância da liberdade de expressão e da responsabilidade judicial.

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